- Eu acho que eu nuca serei feliz no amor. Eu não nasci pra isso.
E ele que amava completamente pensou:
Eu estou aqui! E amor não é um lugar onde se chega mas uma construção, o resultado de um processo. Será que ela não percebe que juntos somos mais fortes e felizes? Será que ela não nota que separados somos muito menos nós e nossos eus separados sentem falta de si mesmos?
Disse ele quase pra si:
-Hun... Não é verdade!
E ela na sua solidão de ser bela replicou:
- Você elevou muito o meu padrão.
Ele:
-Você sente minha falta?
Ela:
- Sim muita.
É estranho o poder mágico das palavras na boca certa, na boca única. Mas sentiu-se invadido na sua saudade porque quem decide partir não deveria poder sentir saudade. Será que já não lhe é suficiente a faculdade de poder voltar? E a indagou muito interessado:
ELe:
- Mas do que você sente falta?
ELa:
-De muitas coisas mas principalmente do carinho e da atenção. Das pequenas coisas ou de simplesmente me perguntar se está tudo bem?
Ele:
- Hun... ( e a essa altura a vontade de tomá-las nos braços era tanta que tudo de antes era só agora)
E antes de mais outra conversa ele a beijou em todas as suas faces e lua e vinho. E sua boca a encontrou inteira em todos os seus gostos, que sabia se transformariam logo em traço de gosto. Neste instante em que a língua era a mesma eles se comunicaram. E ele no seu contentamento descontente nem notou que as saudades dela eram universais e não particulares.
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